|
|
|
OUTROS
NOMES:
|
Sabugueiro,
Sabugo, Candeleiro, Bieiteiro, Galacrista, Canineiro, Sabugueiro- negro,
Sabugueiro-preto, Flor-de-sabugueiro,
Rosa-de-bem-fazer,
|
GERAL:
|
|
Grande arbusto caducifólio,
por vezes com porte arbustivo, até 5 metros de altura ou mais, muito ramificado,
de copa densa, arredondada; irregular ou inclinado, caules ocos e frágeis com ritidoma verrugoso,
cinzento-acastanhada, ramos fracos e quebradiços.
|
FOLHAS:
|
Pecioladas, opostas, compostas,
imparipinuladas,
com 5-7 folíolos
serrados, quase sésseis, ovado-lanceolados a
ovado-elípticos, acuminadas e pubescentes na página inferior.
|
FLORES:
|
Grandes
inflorescências corimbiformes planas, constituídas por pequenas e numerosas
flores hermafroditas,
brancas ou creme, muito cheirosas. A corola possui 5 pétalas, 5 sépalas, 5
estames com anteras amarelas, inseridos na base da corola, 3 carpelos
e estigmas
sésseis.
Floração de Março a Junho.
|
FRUTOS:
|
Agrupados em corimbos
pendentes, o fruto é uma baga globosa, sumarenta, carnuda, verde primeiro,
torna-se vermelha a roxo e preto intenso lustroso quando madura, com 3 a 5 sementes cada.
Maturação do fruto a partir de Agosto.
|
GOMOS:
|
Opostos, pequenos, ovóide-agudos,
com 3 a 4
escamas acastanhadas.
|
CASCA:
|
Ritidoma lenticelado, de cor pardo escuro; com o tempo fica gretado e
cortiçado, galhos quebradiços, primeiro verdes com lenticelas, depois
acinzentados de medula esbranquiçada e esponjosa.
|
ECOLOGIA:
|
Planta que aprecia a meia-luz; comum em galerias ripícolas, sebes
húmidas, bosques e matas de terreno fértil, baldios. Prefere solos profundos e
frescos, tolera no entanto, solos secos de todo o tipo.
Ocorre até 1600 m de altitude.
Atinge a maturidade por volta dos 5 anos e vive até aos 50 anos e
mais.
Propaga-se por semente, por estaca, renova bem pelo cepo.
|
DISTRIBUIÇÃO:
|
Espécie nativa da
Europa, excepto o extremo norte, da Ásia e do Noroeste de África.
É espontânea em todo o país, excepto no Algarve, presente nas ilhas
atlânticas.
|
UTILIZAÇÃO:
|
Essencialmente
silvestre, o sabugueiro é utilizado na constituição natural ou não de sebes,
como ornamental nos jardins, devido à beleza, primeiro das aromáticas flores,
depois dos frutos muito procurados por aves que dispersam as sementes.
Robusto, suporta bem a poda e regenera facilmente pela base, sendo um dos
arbusto pioneiros no restabelecimento de áreas florestais.
Madeira dura, mas quebrável, não tem utilização conhecida.
|
OBSERVAÇÕES:
|
Em tempos idos, as
bagas do sabugueiro eram utilizadas para corar e falsificar o vinho. Só os
frutos maduros (bem pretos) são comestíveis em sobremesa e doces, mas retirar,
primeiro, as sementes tóxicas.
Actualmente ao sabugueiro são atribuídas propriedades depurativas,
diuréticas, laxativas, emolientes e sudoríficas.
Resistente à poluição urbana.
|
|
|
O Sabugueiro-da-Madeira
Sambucus lanceolata
É uma Planta
lenhosa, arbustiva ou arborescente, endémica da ilha da Madeira. Espécie rara,
ao abrigo dos estatutos impostos para a Floresta Laurissilva. Distribui-se
junto das linhas de água no interior da Laurisilva, até 1100 m e em jardins
particulares nas zonas mais altas da ilha.
Atinge os 7
metros de altura, caducifólio, glabro, de tronco e ramos branco-acinzentados
sendo as folhas compostas, imparipinuladas, geralmente de 5 a 7 folíolos
serrados, oblongos a oblongo-lanceolados, de 2 a 17,5 centímetros.
As suas flores
são esbranquiçadas, muito pequenas, dispostas em
inflorescências corimbosas e amplas; floresce em Maio e Junho, dá origem
a frutos globosos, pequenos de cor cinzento-amarelado, depois quase sempre
negros quando maduros.
Os frutos
uma vez maduros são ricos em vitamina C, gostosos, podem ser apreciados em finais de
Agosto e ao longo do mês de Setembro.
|
|
|